RESUMO
O objetivo do presente estudo foi avaliar o ganho ponderal durante a gestaçäo de 38 mulheres na faixa etária de 19 a 40 anos, atendidas na Maternidade-Escola da UFRJ e relacioná-lo com o peso dos recém-natos. Com base no registro dos prontuários foram obtidas as seguintes informaçöes:início e frequência a serviços de pré-natal, altura, peso pré-gestacional, ganho ponderal na gestaçäo, idade gestacional e peso ao nascer de recém-natos. Os resultados demonstraram que 36,8 por cento das gestantes iniciaram seu pré-natal no 1º trimestre da gestaçäo e 63,15 por cento no 2º trimestre. A classificaçäo do peso segundo o Índice de Massa Corporal (IMC) foi considerado normal em 68,42 por cento das gestantes, baixo peso em 18,42 por cento;sobrepeso em 7,90 por cento e obesidade em 5,26 por cento. Com relaçäo ao ganho ponderal a amostra foi subdividida em quatro grupos e os resultados demonstraram que 15,80 por cento das mäes apresentaram ganho inferior a 7,0 kg (Grupo I), 34,2 por cento apresentaram ganho de 7,5 a 11 kg (Grupo II) e em 0 por cento o ganho foi superior a 11 kg (Grupo III). Também 34 por cento encontravam-se com baixo peso, segundo critério de Rosso. Com relaçäo ao peso do recém-nato, observou-se que 97 por cento nasceram com peso superior a 2.500g. Os que nasceram com peso inferior (2,6 por cento da amostra) as respectivas mäes obtiveram um ganho ponderal na gestaçäo menor do que 7 kg. Conclui-se que para uma adequada avaliaçäo durante a assistência pré-natal, deve-se utilizar além da curva de Rosso, também o peso pré-gestacional como mais um parâmetro para a determinaçäo de grupos de risco e desta forma poder fazer a intervençäo nutricional adequada o mais precoce possível
